Depois de jejuar quarenta dias e quarenta
noites, teve fome. O tentador aproximou-se dele e disse: “Se és o Filho de
Deus, manda que estas pedras se transformem em pães”.
Mateus 4.2-3
Mateus 4.2-3
ALMOÇO GRÁTIS
Em sua provocação contra Jesus, o Diabo tenta plantar duas
dúvidas. A primeira se refere ao próprio Deus e seu caráter. Ele sabia
perfeitamente que Jesus tinha sido batizado e que sobre ele, do céu, a voz de
Deus havia se pronunciado dizendo: “Este é o meu Filho amado”. Mas o Diabo
provoca: “Será mesmo que você é o filho de Deus?”. Era como se estivesse
dizendo: “Será que Deus realmente o ama como a um filho, Jesus?”. O Diabo está
colocando em dúvida a palavra de Deus, e o próprio Deus que se pronuncia.
A segunda dúvida, mais evidente, é em relação ao próprio Jesus:
“Será que você é aquele que diz ser, Jesus? Será que o Filho amado de Deus é
você mesmo? Então prove!”. A maldade do Diabo, nesse caso, é tentar destruir a
identidade de Jesus.
Essa é a liberdade que está presente no relacionamento entre Jesus
e seu Pai: “Eu sei que sou amado e não preciso provar para ninguém que sou
amado. Eu sei que sou amado e não preciso fazer por merecer esse amor. Aquele
que me ama não precisa me dar pão para provar seu amor. Confio plenamente no
que ele disse”. Essa é a liberdade de uma relação de amor.
Na cultura popular, há o famoso ditado que diz: “Não há almoço
grátis”. Mas existe sim. Quando há amor verdadeiro, há almoço grátis. As
relações de amor são baseadas na gratuidade, em doações sem cobrança.
Ouça essa voz de Deus em seu coração, dizendo: “Você é o meu filho
amado. Você é a minha filha amada”. Viva com Deus essa relação de liberdade,
sem cobranças, sem você cobrar nada de Deus e sem se sentir cobrado ou cobrada
por Deus a fazer por merecer o amor dele. Não se preocupe em provar para os
outros que entre você e Deus existe uma relação de amor. Deixe também que essa
experiência de relacionamento livre e de gratuidade de amor transborde para
suas relações pessoais. Desenvolva relacionamentos leves, livres, sem
cobranças, em que você ama, sabe que ama, é amado e sabe que é amado. Isso
constrói a confiança. E quando existe confiança, ninguém precisa provar nada
para ninguém.
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Referência do texto: KIVITZ, Ed René.
Talmidim: o passo a passo de Jesus. São Paulo: Mundo Cristão, 2012. Página 39.
Transcrição: Deivid
Liberto
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