Palavra: Viver
Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.
Mateus 28.19-20
Mateus 28.19-20
Enquanto caminha com seus talmidim, Jesus vai deixando claro o ciclo do discipulado. Jesus é
o modelo de seus seguidores. Como seus talmidim,
andamos e aprendemos com ele; desejamos ser transformado por ele. Jesus
compartilha conosco tudo o que sabe e nos inclui na intimidade de seu Espírito.
Ele nos dá sua alegria, sua paz e nos revela o nome do Pai. Jesus nos investe
de autoridade e nos dá legitimidade para invocarmos a Deus Pai como sendo o
nosso Pai. Nesse processo de andar e aprender com Jesus, vamos nos tornando uma
expressão dele mesmo no mundo. Jesus aos poucos vai se multiplicando através de
nós. A intensão dele é que nós também nos multipliquemos, e, à medida que as
pessoas comecem a se aproximar de nós, na verdade se aproximam de Deus, e
especialmente de seu filho Jesus. Eis o clico do discipulado.
A grande questão é que fazer discípulos não é
somente ensinar as coisas que Jesus ensinou ou ordenou. Fazer discípulos de
Jesus é ensinar a guardar as coisas que Jesus ordenou. Fazer discípulos é mais
que transferir conhecimento, informação ou alguma teoria teológica ou
filosófica. Fazer discípulos é muito mais que ensinar doutrinas ou crenças.
Fazer discípulos é ensinar a viver como Jesus viveu e nos ensinou a viver.
Livros, apostilas, seminários, congressos,
conferências, palestras, sermões dominicais e vídeos no Youtube são ferramentas
úteis, mas precisamos muito mais que isso para fazer discípulos de Cristo.
Precisamos de relacionamento. Com todas as ferramentas disponíveis, nós
aprendemos o que Jesus ensinou, mas não aprendemos a guardar o que ele ensinou. Em um bom sermão dominical, nós
aprendemos que devemos perdoar, mas não aprendemos a perdoar. Em uma boa
apostila, ficamos sabendo que é preciso amar o próximo, mas não é ali que
aprendemos a amar. Experiências como perdão, amor, justiça, solidariedade e
compaixão, nós só aprendemos na rede de relações pessoais. Por isso, fazer
discípulos é necessariamente entrar numa dinâmica de relacionamentos em que
Jesus está presente como autoridade maior.
Poucas coisas são tão importantes no
discipulado quanto a comunhão com pessoas nas quais Jesus se multiplicou. Os talmidim de Jesus vivem juntos,
aprendendo e ensinando uns aos outros, multiplicando Jesus em todos os
ambientes onde estão presentes e em todas as relações de seu círculo de
influência.
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Referência
do texto: KIVITZ, Ed René. Talmidim: o passo a passo de Jesus. São
Paulo: Mundo Cristão, 2012. Página 25.
Transcrição: Deivid Liberto
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