SHABAT - O descanso sabático

Gênesis: 2. 2. Ora, havendo Deus completado no dia sétimo a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que fizera. 3. Abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera.

Como imagem de Deus, o homem tem uma responsabilidade ética fundamental de imita-lo, isso não significa necessariamente que podemos imitar a Deus de forma plena, pois não possuímos todas as capacidades que Ele possuí, somos limitados e existem várias coisas que Deus faz que não podemos fazer, as vezes a diferença entre criatura é criador torna impossível a imitação.

Estamos diante de uma ação de Deus que não só devemos imitar, como também devemos, por necessidade humana e espiritual, ser como devemos incluir em nosso estilo de vida. Me refiro ao descanso protagonizado pelo criador ao completar no sétimo dia a obra da criação.

A narrativa Bíblica relata que o Senhor "descansou" de toda a sua obra onde antes abençoou e santificou tudo o quanto havia criado. Não entenda esse descanso de Deus do ponto de vista de um Deus que se cansa, que se fadiga é que fica exausto por ter trabalhado, mas entenda o descanso como um ato de contemplação, como o desfrutar daquilo que acabara de realizar, é o que se faz após ver que tudo está "muito bom" como lemos em "Gênesis: 1. 31"

"E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom."

O descanso sabático, o "Shabat" (o sábado, ou sétimo dia) é um ponto da vida que quando  atingido, nos revela que não existe outro ligar para se estar, é o momento em que o cansaso das obras é tomado por algo muito que nos traz refrigério, consolo e paz (Shalom).

Entrar no sábado e guarda-lo, é habitar no esconderijo do altíssimo:

Salmos: 91. 1. Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Todo-Poderoso descansará. 2. Direi do Senhor: Ele é o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio.

É ser guiado à águas tranquilas e deitar em verdes pastos:

Salmos: 23. 2. Deitar-me faz em pastos verdejantes; guia-me mansamente a águas tranquilas.

É aceitar o convite para o alívio:

Mateus: 11. 28. Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.

É encontrar morada na presença de de Deus e contemplar sua beleza:

Salmos: 27. 4. Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo.

No livro de Êxodo, após a liberação da escravidão no Egito, Deus se revela ao seu povo e revela através do decálogo (intitulado por nós 10 mandamentos) a necessidade de guardar o sábado:

Êxodo: 20. 8. Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

Essa é uma revelação muito pertinente para uma nação que viveu 400 anos sem encontrar lugar de descanso, entendo  que o descanso é consequência de vida com Deus, e a percebemos quando diante das aflições dessa vida não nos deixemos abalar, pelo contrário, vivemos a plena paz quando nos firmamos nas palavras de Jesus:

João: 16. 33. Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.

Jesus é o nosso sábado! Como é bom viver sabendo que não há nada que eu faça para que Ele me ame mais e não há nada que eu deixe de fazer que o faça me amar menos!

Entenda isso é viva em Paz, descanse em Deus!

Hebreus: 4. 10. Pois aquele que entrou no descanso de Deus, esse também descansou de suas obras, assim como Deus das suas.

Que Deus te Abençoe!

Deivid Liberto

A Etiqueta de Deus

Êxodo: 20

2. Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.

3. Não terás outros deuses diante de mim.

Deus, antes de de se unir em aliança com o seu povo, se identifica fazendo-os olhar para Ele e assim revela a sua obra de amor e misericórdia.

Essa aliança reveladora vem com condições iniciais, e a maior delas é: Exclusividade!

O próprio Jesus nos deixou essa informação em dado momento de sua pregação, leiamos o registro de Mateus 6:24:

"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas."

Deus não é um nome, deus é um título que colocamos naquilo que rege nossa vida, é uma etiqueta que colamos e nomeamos aquilo que ocupa o lugar mais íntimo de nossos corações. Mas saibam que, na vida, só ganhamos uma etiqueta, não mais que uma, e passamos a vida trocando a etiqueta de lugar. Essa etiqueta simboliza a aliança com "aquilo" que acreditamos que pode nos proporcionar liberdade. Alguns etiquetam o dinheiro (como no exemplo de Jesus), então o dinheiro é o seu deus, outros etiquetam o trabalho, o poder, outros um ídolo e também a si mesmos e então passam a endeusar coisas que não poderiam carregar esse título.

O Deus da Bíblia, ao qual mencionei aqui como alguém que se firma em aliança com o pressuposto de ser exclusivo é quem nos entregou essa etiqueta, que poderíamos chamar de livre arbítrio, mas ainda vamos seguir com a mesma expressão (etiqueta), porém o Deus que proferiu as palavras de Êxodo 20:2, não as proferiu porque é egoísta, o fato é que sabe que o ser humano não foi criado para dedicar adoração a dois senhores, mas apenas a um e que etiquetar outro com o título de deus acarretará em indivíduos categorizados como "escravos da servidão".

O Deus da Bíblia nos convida a não etiquetar outros deuses diante dEle, pois a aliança que propõe é relacional, aliança que não escravisa, mas proporciona a plena liberdade de olharmos para Ele e reconhecer que a etiqueta está no lugar certo!

Êxodo: 29

45. Habitarei no meio dos filhos de Israel, e serei o seu Deus; 46. e eles saberão que eu sou o Senhor seu Deus, que os tirei da terra do Egito, para habitar no meio deles; eu sou o Senhor seu Deus.

Que possamos olhar para Ele, não olhando para o lado de fora, mas olhando para dentro, e assim, possamos encontrar essa etiqueta.

Ah!

Se você achou estranha essa analogia da etiqueta, Paulo usa outra mais legal:  "Selo".

Efésios: 1. 13. no qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa, 14. o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória.

Fique com Ele e compartilhe essa reflexão!

Deivid Liberto

Mostra-nos Tua Glória

Êxodo: 33

18. Moisés disse ainda: Rogo-te que me mostres a tua glória. 19. Respondeu-lhe o Senhor: Eu farei passar toda a minha bondade diante de ti, e te proclamarei o meu nome Jeová; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem me compadecer. 20. E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum pode ver a minha face e viver. 21. Disse mais o Senhor: Eis aqui um lugar junto a mim; aqui, sobre a penha, te poras. 22. E quando a minha glória passar, eu te porei numa fenda da penha, e te cobrirei com a minha mão, até que eu haja passado. 23. Depois, quando eu tirar a mão, me verás pelas costas; porém a minha face não se verá.

Moisés, no ápice do relacionamento com Deus, falava com YHWH (Javé) como quem falava com um amigo. De forma intrigante a nós, a Bíblia narra diversas teofanias na vida de Moisés , experiências com o Deus que se apresentava como o Deus de Abrãao, Isaque e Jacó, o Deus criador dos céus e da terra, onde fora dEle nenhum outro poderia ser chamado de Deus.

No texto mencionado acima (Êxodo 33), Moisés clama a Deus pedindo que lhe fosse mostrado a sua Glória, porém Javé, detentor de todo poder e glória , tinha noção do que aconteceria ao homem que experimentasse tal situação, tendo então revelado a sua bondade e a presença de sua Glória a Moisés, vejamos o verso 23 de Êxodo 33:

"Depois, quando eu tirar a mão, me verás pelas costas; porém a minha face não se verá."

E o cumprimento de tal promessa do alto do monte Sinai versos depois:

"Tendo o Senhor passado perante Moisés, proclamou: Jeová, Deus misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; "
(Êxodo 34:6)

Que maravilha, Moisés teve a oportunidade de tapar o rosto e após Deus "passar" diante dele, ver o "rastro" da presença dEle. Que experiência indescritível.

Mas pasmem! Algo muito mais espetacular estaria por vir. O Apóstolo João revela no texto em que apresenta ao mundo Jesus como Deus e filho de Deus que o "verbo" se fez carne e habitou entre nós, e aquela glória que Moisés não pode ver, essa gloria "habitou entre nós" e pudemos ver. Veja:

João: 1

14. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.

Interessante que a palavra "habitou" originalmente poderia ser traduzida como "tabernaculou", porém não temos essa expressão em nosso vocabulário, ou seja, Jesus, o Deus filho armou o seu tabernáculo no meio de seu povo e inclusive pudemos toca-lo. Quer entender o que isso representa? Estude mais a respeito do tabernáculo que outrora Deus havia ordenado a Moisés montar no meio do deserto (uma espécie de tenda móvel, um templo móvel) para que o povo hebreu pudesse ali se santificar dedicando cultos e sacrifícios ao Deus Javé.

Nosso Deus, na pessoa de Jesus, o Cristo, unigênito do Pai, se fez carne e escolheu renovar mais uma vez a sua aliança com o seu povo, mas desta vez, revelou a sua Glória e agora não a percebemos de costas com o rosto coberto, mas na pessoa de Jesus, nosso Senhor e Salvador!

Amém!

Deivid Liberto

EXOUSIA

"Ele nos libertou da autoridade das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor" Cl 1:13

A palavra autoridade no texto em questão é representada pela expressão grega "Exousia", dependendo da tradução de sua Bíblia, você terá algumas variações como: Império das Trevas, Poder das Trevas, Domínio das trevas, Potestade das Trevas, entre outras variações, entretanto, a tradução que entendo ser a mais coerente de acordo com o sentido literal da expressão "Exousia" é "Autoridade". Vejamos a tradução da expressão em questão no dicionário "Strong":

εξουσια exousia 1) poder de escolher, liberdade de fazer como se quer 1a) licença ou permissão adquirida 2) poder físico e mental 2a) habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio) o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros) 3) Autoridade exercida.

No verso que antecede Cl 1:13, Paulo, o apóstolo fala de uma herança (Cl 1:12), ao qual Deus preparou aos seus, na sequência, o mesmo expõe a condição em que vivíamos, a realidade pela qual estávamos submetidos e a posição que Deus nos concedeu, deixando de viver sob a autoridade do "Reino das Trevas" e nos submetendo à autoridade do "Reino do Filho do seu Amor".

Em Cristo Jesus, não vivemos mais sob a influência, sob a autoridade de um reino perdido, um reino em trevas, o reino "do mundo", mas somos transportados para o "Reino do Filho", onde Jesus é Rei sobre o os reis, onde Ele é Senhor sobre os senhores, onde somos influenciados pelo Seu Amor.

Passamos a viver sob a influência desse Reino, sob a Autoridade desse Reino, sob a "Exousia" desse Reino. Existe uma grande diferença entre o a Autoridade do Reino das Trevas e o Reino do Filho. No Reino das Trevas, estamos presos e vivemos sob a autoridade das trevas, não fazemos pelo amor, mas pela regra, e nossa relação com as "coisas", com as "pessoas" e com "Deus", é condicionada pelas trevas.

Amamos as coisas, usamos as pessoas e nos envergonhamos de Deus!

No Reino do Filho, somos "LIVRES", vivemos sob a autoridade do Filho, não seguimos regras, somos direcionados pelo Amor, e nossa relação com as "coisas", com as "pessoas" e com "Deus", é condicionada pela Luz.

Usamos as coisas, amamos as pessoas, pois somos à imagem e semelhança Deus.

Seja Livre, o Filho morreu na Cruz e te deu o privilégio de voltar ao Éden e não se envergonhar de sua nudez (Gn 3:10), você comeu da árvore do conhecimento do Bem e do Mal (Gn 3:6), e viveu submetido à autoridade das trevas, porém, agora, vamos desfrutar dos frutos árvore da vida (Gn 2:9), conquistada com sangue, na Cruz, por Cristo Jesus, O Rei, aqui, agora e para todo o sempre.

Amém! 

Deivid Liberto

O Alívio

Mateus: 11. 28

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei."

Parece até uma questão óbvia esse convite feito por Jesus, afinal, quem é que não esteja cansado ou oprimido? Quem é que nestes tempos em que o pecado assola o homem (tempos estes desde o édem) não sente em suas costas o peso que traz o cansaço e a opressão do sistema em que vivemos?  Quem?

É claro que a medida e proporção de cansaço e opressão só é calculada por aquele que a sente. Poderia eu então, dizer que sofro mais ou sofro menos do que sofre alguém ou até mesmo medir o peso da dor alheia? Difícil!

O fato é que o convite é abrangente e correspondente à TODOS! Há quem diga que é um convite para "crente", mas não, o convite é pra quem é "gente", gente como a gente!

Só que... "Para, para, para, para, para, para tudo!"

O convite é de VINDE para o "ALÍVIO"! E não vinde para solução TOTAL de seus problemas!

Alivio é sinônimo de diminuição de peso ou de carga. Repito! Diminuição de peso ou carga!

Há tambem, aquele que diz que a vida em Jesus é um convite a uma vida cômoda, ajustada a necessidade humana de conforto e bem estar!

#sqn

O ALÍVIO traz sensação de conforto, mas ainda deixa marcas e sinais, não retira de nós a "Cruz nossa de cada dia".

O ALÍVIO não é dissolução de carga, o ALÍVIO é saber que é possível suportar o cansaço, é a certeza de que é possível suportar as tribulações. O ALÍVIO é poder contar!

N Ã O viva na expectativa de que um dia os seus  problemas acabem, pois eles voltam ao mesmo passo que se foram (e voltam renovados).

O importante é dar resposta a este convite!

-Vinde a mim

-- Sim Senhor! Irei!

- Pronto! Sinta o ALÍVIO!

--Amém Senhor, agora, já que tenho esse privilégio de sentir o ALÍVIO continue a me usar! Amém!

O ALÍVIO é um ganho para si, é um ganho para o outro, é receber de Deus motivação para seguir e continuar com as mãos estendidas para o outro!

Ah! O convite para o VINDE não pode acabar em si mesmo! Ele precisa ser seguido pelo IDE!

Isso se chama evangelho do Reino de Deus!

Ele nunca te chama pra ficar, sempre te chama com o propósito de Ir!

Amém!

Deivid Liberto

A árvore do conhecimento do bem e do mal

Compare os textos:

Gênesis: 2. 16. Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim podes comer livremente; 17. mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

Gênesis: 3. 1. Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? 2. Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, 3. mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. 4. Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis. 5. Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.

Sabemos que o diabo é o pai da mentira, porém, avaliem o texto em que narra a ocasião da queda onde a "serpente" não conta nenhuma mentira é leva Eva a cometer o pecado que marcou a separação entre Deus e o Homem.

Gênesis 3:1 - A serpente questiona se o mandato de Deus era o de não comer de nenhuma árvore do Jardim, até então, apenas uma dúvida.

Gênesis 3:2 - Eva responde que poderiam comer do fruto de todas as árvores e continua a explicação no verão seguinte.

Genesis 3:3 - Explica que não poderiam comer e nem TOCAR no fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal para não morrerem. Ora, Deus em momento algum disse que não poderiam tocar, e sim que não poderiam comer. Eva estava equivocada.

Gênesis 3:4 - A serpente diz que certamente não morreriam, e de fato, isso não ocorre ali. Talvez pensava Eva que ao comer, ou até mesmo tocar no fruto, cairia morta, e como isso não ocorre, posteriormente leva o fruto ao seu companheiro.

Gênesis 3:5 - A serpente argumenta que Deus sabia que ao comer do fruto, ela passaria a ser como Deus no seguinte aspecto: Ser conhecedor do bem e também do mal. Mentira? Não! Verdade, pois de fato Deus sabia que ao comer do fruto isso aconteceria.

Já somos treinados a identificar mentiras, conforme a vida nos traz as experiências, cada vez mais conseguimos identificar um mentiroso. O grande problema é que quando se utilizando da verdade nos manipulam para longe de Deus. Empossados da verdade, as utilizam com intensões de antemão já planejadas a nos conduzir por um caminho distorcido. Esse são os lobos (uma grande alcatéia) travestidos de cordeiro.

A serpente estava ali, entre os animais feitos por Deus, chega de forma inteligente e utilizando verdades conduz alguém que, tentou se proteger até aumentando as restrições que Deus havia imposto sobre o erro, Eva, não queria nem TOCAR no fruto, não queria nem chegar perto, como nós fazemos, colocamos um peso que nem Deus coloca em determinadas situações, isso me faz lembrar de Jesus se envolvendo com pecadores, sentando na mesma mesa que os corruptos mas não provando do fruto que eles provavam, mas não se limitou a estar no meio deles.

Jesus é:

O caminho - Seja conduzido por ele
A verdade - Acredite somente nEle
A Vida - Coma desse fruto (A árvore da vida)

Ninguém vem ao Pai, a não ser por Jesus.

Amém!

Deivid Liberto

O templo do Espírito Santo

1 Coríntios: 6. 19. Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do ESPÍRITO Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?

Existe uma máxima nas metodologias de interpretação dos texto bíblicos (e qualquer outro texto) que nos conhecemos muito bem, porem, pouco aplicamos, que é a seguinte:

Texto, fora de contexto, gera pretexto!

Pois bem, o texto de 1 Coríntios 6:19 tem sofrido nas mãos daqueles que buscam pretextos para suas interpretações.

Quem escreve o texto?
R: Paulo, o apóstolo.

Para quem escreve o texto?
R: Aos irmão da Igreja de Corinto

Quando escreveu?
R: Aproximadamente 55 DC

Por que escreveu?
R: Essa resposta  é muito abrangente, porém podemos constatar 3 principais problemas ao qual Paulo direciona a carta: Idolatria, a má utilização dos dons espirituais (especificamente o dom de Línguas (idioma) e a imoralidade sexual exposta no capítulo 6 do texto citado aqui no início.

Ao afirmar o que um texto bíblico significa ou qual a sua colocação em nosso tempo, precisamos considerar a distância cultural, de tempo, linguagem, público, circunstâncias que existem entre nós (leitores) e o autor (neste caso, Paulo), eu diria que precisamos "pisar" na terra de Corinto e segurar a caneta de Paulo para tirarmos alguma conclusão sobre o texto.

Existem texto que exigem de nós uma análise mais profunda e observar todas estas questões e outras, porém o texto de 1Co 6:19 não exige de nós tal profundidade, o próprio texto nos da o contexto a ser observado.

Antes de apurarmos o texto, ouço a muito tempo que o texto nos leva a entender que não devemos ferir o nosso corpo em seu aspecto físico, como por exemplo não fazer tatuagens e colocar piercings e se resume basicamente nestes 2 pontos. Eu sempre me perguntei, com base nessa interpretação, se poderíamos explorar mais as proibições como fazer qualquer tipo de alteração corporal, como cirurgias plásticas, amputação de algum membro em função de algum acidente, ou até mesmo as alterações no corpo em provenientes de uma má alimentação (ingerir refrigerantes, gorduras, doces e etc), afinal, todas estas coisas causam alterações em nosso corpo ocasionando doenças, obesidade e por aí vai. Que traumático seria comer aquele sanduíche industrializado com suco aromatizado hein!? E aquela pizza de 4 queijos com os amigos no fim de semana!? Nem pensar! Nosso corpo é o templo do Espírito Santo e não de calorias.

Mas enfim, considere que o texto não nos leva a este entendimento, a não ser que leia o versículo isoladamente, mas esse não é o nosso caso, ou ao menos não deveria.

Não quero aqui detalhar versículo por versículo, vou deixar esse trabalho como lição de casa pra você. O único ponto é que Paulo, quando se refere ao corpo, está exortando a Igreja de Corinto quanto às suas práticas de imoralidade sexual,  utilizando inclusive as palavras prostituição e meretriz, conclui ainda que qualquer pecado que homem venha a cometer, o faz fora do corpo, exceto o pecado da prostituição, pois esse condena o próprio corpo. Paulo ainda faz regência a um texto de gênesis e nos faz lembrar que um homem e uma mulher formam um só corpo em uma  relação, outra lição de casa pra você.

Que sejamos leitores da Palavra e que façamos isso com responsabilidade, respeitando o texto  seu contexto e então, assim trazer uma aplicação para o nosso relacionamento com Deus, consigo e com o próximo.

Que Deus te Abençoe!

Deivid Liberto

Andávamos como ovelhas perdidas

O salmista clama:

*Salmos: 119*

Versículo: 176. Desgarrei-me como ovelha perdida; busca o teu servo, pois não me esqueço dos teus mandamentos.

O profeta anuncia:

*Isaías: 53*

6. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós.

*Jeremias: 50*

6. Ovelhas perdidas têm sido o meu povo; os seus pastores as fizeram errar, e voltar aos montes; de monte para outeiro andaram, esqueceram-se do lugar de seu repouso.

Jesus cumpre:

*Mateus: 9*

36. Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque andavam desgarradas e errantes, como ovelhas que não têm pastor.

*1 Pedro: 2*

22. Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano;
23. sendo injuriado, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente;
24. levando ele mesmo os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.

25. Porque éreis desgarrados, como ovelhas; mas agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas.

*João: 10*

11. Eu Sou o bom pastor; o bom pastor da a sua vida pelas ovelhas.